Popularmente conhecido como joanete, a dor do Hálux Valgo pode ser aliviada com fisioterapia ou calçados confortáveis. Se o objetivo for a efetiva correção da deformidade, deve-se recorrer à cirurgia.
Para esta deformidade damos o nome de Hálux Valgo. Ela é caracterizada pelo desvio lateral do hálux (dedo maior do pé) e não raramente, existem alterações dos artelhos (dedos menores) e calos associados.
Cada caso deve ser analisado cuidadosamente, porém podemos generalizar dizendo que a cirurgia é indicada quando a dor está presente ou quando a deformidade apresenta evolução rápida e progressiva. As medidas não-operatórias (paumilhas, calçados grandes e confortáveis) podem ser utilizadas inicialmente, aliviando os sintomas naqueles que toleram a utilização das mesmas.
Atualmente a cirurgia procura abordar todos os aspectos da deformidade, diminuindo a possibilidade de recidiva.
Como em qualquer cirurgia, é direito do paciente ter a sua dor minimizada ao máximo. Esta cirurgia não é uma exceção a esta regra.
Recomendamos que se evite o uso desse tipo de calçado, pois é considerado um dos fatores mais importantes para a formação do hálux valgo. Entretanto, o uso pode ser feito com moderação.
Raquianestesia + sedação; geral + bloqueio regional no tornozelo
A grau do hálux valgo determina o tipo de osteotomia (corte feito no osso) para sua correção , e para cada tipo de deformidade dos artelhos e calos são realizados procedimentos adicionais.
Geralmente 1 hora, aumentando conforme o número de procedimentos adicionais.
curativo compressivo + esparadrapagem, sem carga
calçado tipo barouk; calçado de solado rígido, com carga/ carga parcial
calçados confortáveis, com carga + fisioterapia
- Inchaço e alteração de cor são freqüentes até o 6° mês.
- Dirigir o carro, só a partir da 8ª sem.
- O tempo de recuperação está sujeita a variações de acordo com as deformidades associadas, a técnica empregada e a resposta de cada paciente
Infelizmente, qualquer procedimento cirúrgico possui riscos. Podemos dividir em riscos anestésicos, intra-operatórios e pós-operatórios que variam conforme a complexidade da cirurgia. Logo, mesmo com a mais perfeita execução do procedimento, uma pequena porcentagem evolui com complicações. A seguir, citamos algumas delas:
1) Infecção
2) Deiscência da ferida
3) Lesões neurológicas
4) Distrofia Simpático Reflexa
5) Procedimentos ulteriores
6) Trombose venosa profunda
7) Embolia pulmonar
Atualmente a literatura especializada tem nos mostrado que a abordagem não cirúrgica do Hálux valgo se limita a alivio dos sintomas (como a dor por exemplo) e uma vez que o objetivo seja a efetiva correção da deformidade deve se recorrer a abordagem cirúrgica. As órteses corretivas tendem a não serem efetivas.
O inicio da fisioterapia esta indicado imediatamente após a cirurgia, onde o fisioterapeuta iniciará com estratégias analgésicas, controle de edema (inchaço) evoluindo progressivamente para manobras de mobilização do dedo operado e promovendo a restauração da correta forma de andar. Para isso a integração entre o ortopedista e o fisioterapeuta é fundamental, pois o conhecimento da técnica utilizada para corrigir a joanete e uma fisioterapia especializada determinarão a recuperação mais rápida e mais funcional.
Ao não realizar um processo adequado de Reabilitação após a cirurgia, complicações como rigidez do dedo operado, aderências cicatriciais e anomalias ao andar podem ser tornar permanentes e causar alterações em outras regiões do corpo como por exemplo joelho e quadril. A qualidade da fisioterapia está diretamente relacionada a velocidade de recuperação.
Aviso de Cookies
A Instituto Pé Brasil utiliza cookies em seu dispositivo para melhorar a navegação no site, analisar o uso do site e auxiliar em nossos esforços de marketing. Para mais informações acesse a Política de Privacidade.